domingo, 10 de outubro de 2010

Missa Solene da Semana de Conscientização Católica Cristã

Uma semana foi pouco para resumir a felicidade de ser íntimo da palavra do Senhor. Pe. Emanuel Vergne começa a celebração eucarística relembrando a noite de sábado, que ele presenciou ao passar em frente à capela por volta das 22h00min, onde todos ainda se animavam com a última noite do evento.
Na liturgia da palavra tudo convergia para o Louvor, o agradecimento a Deus pelas graças recebidas, principalmente ao longo dos três anos de luta do Grupo Renovação. A primeira leitura extraída do livro dos Reis se confunde com o ato penitencial, pois a temática é a expiação dos pecados e purificação do corpo, isso se torna possível apenas quando entendemos o Amor que Deus sente por cada um de nós e quando de fato perdoamos de coração.
As palavras destacadas pela escritura sagrada foram gratidão, amor e perdão que se relacionam diretamente com a vontade de ser um cristão renovado, em suas práticas diárias e principalmente na missão de levar o evangelho, sobretudo para quem não o conhece. Durante toda a homilia muitas explicações sobre os assuntos conferidos no evento, descontração e reflexão também através de músicas que ficou por conta dos músicos da Paróquia do bairro da Paz e Gilvana.
"Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4,13) Foi o refrão cantado pelo sacerdote para lembrar aos o irmão que a nossa força vem de Deus e isso nos torna capaz de alcançarmos através de muito afinco os nossos objetivos. Algumas parábolas contadas por Cristo e passagens do evangelho foram lembradas para confirmar que é necessário ter fé e dedicação com as coisas do Senhor, como a parábola do semeador, que joga as sementes entre espinhos e quando ela brota é rapidamente sufocada”. (Mateus 1,5) “E fala da visita de Jesus a Zaqueu, que era um chefe dos publicanos, judeu que cobrava imposto para o governo romano”. (Lucas 19,1-9).    

Para marcar o final da II Semana de Conscientização Católica Cristão, nada mais perfeito que receber Jesus sacramentado, pedindo com muita fé que o os ensinamentos sejam postos em prática, a missa ainda homenageou o grupo Renovação que atingiu três anos de formação e Josenilson (Mito) coordenador II de Emaús e da pastoral catequética que completou nova data. Ao final da missa todos foram para o salão da comunidade partilhar a alegria do serviço ao Senhor.

Por Manoel Eloy

sábado, 9 de outubro de 2010

Porque sou católico?

Com um dos temas mais esperados da semana, esta noite de sábado foi uma verdadeira aula para nós católicos. O representante de Deus responsável pela palestra foi o nosso irmão Cézar, da comunidade São José, Tancredo Neves.
Com o auxilio da bíblia, Cézar apresentou para os fiéis inúmeros motivos que fazem da Igreja Católica uma verdadeira religião.
Ele ressaltou que os meios necessários para a salvação só encontramos na Igreja Católica.
Nós temos uma responsabilidade muito grande. Temos que ser luz para iluminar as trevas. Levar a palavra de Deus, dar testemunho de Jesus na família, no ambiente de trabalho, no ambiente de estudos, etc.
Nossa igreja é a única que possui mais de 2.000 anos de caminhada. Se as outras religiões voltarem no tempo só chegarão aos seus fundadores (homens), mas a Católica chegará a Jesus.
Uma das nossas principais características e ter a virgem Maria como mãe e mestra, ela que intercede quando na nossa vida falta algo ou estamos em momentos de tribulações.
Só temos que conhecer um pouco melhor a nossa igreja para participarmos dela e assim ser possível dar testemunho, precisamos conhecer mais a palavra de Deus.
Atualmente, 71% das pessoas optam pela Igreja Católica como uma das entidades mais confiáveis do mundo.
Quanto as perseguições que nós sofremos, isso tem fácil explicação: só se joga pedra numa árvore frutífera para que assim seus frutos possam cair, ninguém vai perder tempo jogando pedra em espinhos.
Finalizando sua palestra Cézar afirmou que temos uma doutrina santa e se a seguirmos seremos salvos. Não precisamos ter dúvidas sobre a nossa religião porque ela é completa.
Advinda da comunidade Espírito Santo, Tancredo Neves, o Ministério Jesus Vida foi a banda responsável por balançar as estruturas da nossa capela, esta por sua vez ficou pequena para a quantidade de fiéis que estavam louvando a Deus, destacando o grande número de crianças, que mesmo em horário avançado não demonstravam nenhum tipo de cansaço.


Por Djalma Silva

O dom de esperar o tempo do Senhor

Será que alguma vez você já parou para se perguntar se possui o dom de esperar o tempo de Deus ? Se a resposta foi positiva parabéns, porém muitos fiéis possuem mas não sabem exercer esse dom.
Nesta sexta-feira, enquanto todos esperavam o palestrante da noite, eis a surpresa, não haveria palestrante. Quando os fiéis começaram a se perguntar o que seria feito, estava lá na frente a primeira pessoa que daria testemunho sobre o tema da noite. Era Eliane, pertencente a própria comunidade de Emaús.


Em seguida foi a vez da nossa irmã Hildete, comunidade do Espírito Santo, no bairro do Tancredo Neves. Por último o nosso irmão Gineclei, integrante da comunidade Volta do Senhor, situada na Estrada das Barreiras.
De uma forma emocionante que prendeu a atenção dos fiéis eles falaram sobre superações que conseguiram com perseverança naquilo que queriam realizar. Os problemas apresentados são questões que acontecem com muitas outras pessoas, como dificuldade financeira, problemas entre os pais e na família.
Temos que perceber que tudo que é realizado nas nossas vidas só acontecem no tempo de Deus. É necessário que possamos abrir nossos corações para termos mais compromisso com o Senhor.
É bem verdade que nós mesmos criamos muitos empecilhos que acabam nos afastando de Deus, mas para isto ser resolvido basta apenas refletimos de acordo com essa frase:
“Não mostre a Deus o tamanho dos seus problemas, mostre aos seus problemas o tamanho do seu Deus”
A animação deste quinto dia do 2º SCCC, ficou por conta dos nossos irmãos Damião e Roquenilda, comunidade Ascensão do Senhor, Engomadeira. Quem passava na rua e olhava para dentro da igreja via os fiéis como se estivesses se aquecendo numa academia. Era realmente uma ginástica, mas uma ginástica para Jesus.


Por Djalma Silva

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A importância da Renovação Carismática na igreja

Diferente das outras noites, esta quinta-feira foi iniciada em clima de plena oração. Com os olhos fechados os fiéis puderam olhar para dentro do coração e pedir por aqueles que estão passando por algum tipo de dificuldade.
O grupo de oração Chama Viva tratou de manter o clima de oração através das palavras positivas pronunciadas pelo seu coordenador, Jurandir.

Quem explicou para os fiéis a importância da Renovação Carismática Católica (RCC) na igreja foi a integrante do grupo, Mércia. Ela faz parte da comunidade Ascensão do Senhor, localizada no bairro da Engomadeira.
Para iniciar, Mércia esclareceu que a RCC surgiu da igreja, vive na igreja e para a igreja. Segundo ela a RCC começou no Brasil com o Padre Haroldo. Ele era responsável pela realização de retiros, desses retiros foram surgindo determinados grupos de RCC. Hoje são mais de 60 mil grupos localizados em inúmeros países.
Para Mércia a RCC é o coração da igreja, porque vive a efusão do espírito santo. Isto significa evangelizar com amor, receber o carisma do espírito santo.
Antes de concluir, Mércia fez uma crítica construtiva porque os fiéis devem respeitar as diferenças dentro da igreja, devemos ter consciência de que cada grupo possui a sua identidade.
Infelizmente nem todos respeitam as escolhas dos irmãos, assim temos que observar que dentro da nossa igreja o que existe na verdade é uma diversidade de dons.

 
Por Djalma Silva

Porque buscar a intercessão dos Santos

Muitas vezes ao invés de dirigirmos nossas orações a Deus, pedimos a um determinado Santo que possa interceder por nós. Será que esta nossa atitude está correta? Com certeza caros irmãos.
Foi exatamente sobre esta intercessão que o Diácono Valfredo falou nesta quarta-feira, terceiro dia da 2ª SCCC.
Ele explicou que nós não pedimos diretamente a Deus, afinal Jesus Cristo é o maior dos intercessores, pois só ele é o caminho a verdade e a vida.
Quando pedimos intercessão dos Santos, além de estarmos reconhecendo que Deus é misericordioso também estaremos partilhando nossa fé com o Santo.  
É de extrema importância rezar também por nossos inimigos e por aqueles que nos perseguem, estes muitas vezes são os que mais precisam de orações, pois estão com o coração cheio de coisas que não agradam ao Pai.
Nós cristãos recebemos a fé como um dom de Deus, esta mesma fé nós herdamos da igreja. Por isso não devemos guardar nossa fé, devemos partilhar com nossos irmãos para aumentá-la.
Valfredo concluiu dizendo que quanto mais vivemos em comunidade, maior será a nossa fé. E se por acaso nos isolarmos esta mesma fé irá diminuir.
Depois desta abençoada palestra os fiéis louvaram e cantaram ao som do Coral Volta do Senhor, pertencente à comunidade de mesmo nome situada na Estrada das Barreiras.
Dentre as músicas cantadas na noite, a que fez mais sucesso e mexeu com os féis foi “Anjos de Deus”, nacionalmente conhecida na voz do Padre Marcelo Rossi.
“Ser Santo não é fácil, mas também não é difícil, é divido, é de Deus”.
 

Por Djalma Silva

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O querer é teu, o poder é de Deus.

Sempre com sua forma irreverente de multiplicar o seu conhecimento, o Padre Gildeon foi o palestrante desta terça-feira na 2ª SCCC. A ele coube a responsabilidade de falar sobre o tema “O querer é teu, o poder é de Deus”.
Antes de começar sua palestra, o padre contextualizou o tema falando sobre a vida em comunidade. Destacou que a reflexão da palavra de Deus só tem validade se for vivida de fato em comunidade.
Ressaltou que não podem existir grupos que refletem sobre a palavra de Deus em visitas nas casas e não freqüentam a igreja.
Nunca é demais lembrar que devemos ter uma atenção especial com as crianças e jovens da nossa comunidade para que eles consigam permanecer na fé, até mesmo porque são eles os responsáveis pela continuidade de um trabalho iniciado por Cristo, a evangelização.
Depois de destacar estes pontos importantes, Padre Gildeon falou sobre a importância do tema trazendo a tona que é necessário questionar sempre como está a nossa fé, pedindo sempre que Deus a aumente.
Isto porque pedimos muitas coisas através de orações, mas esquecemos que nada acontecerá se nós não corrermos atrás de nossos objetivos. Infelizmente hoje estamos de braços cruzados esperando que Deus realize as coisas por nós.
Por exemplo, pedimos a Deus que consiga um emprego, mas se não sairmos para distribuir currículos, não nos especializarmos em determinadas áreas, como este emprego vai chegar até nós? Será que alguma empresa liga para a casa de alguém perguntando se existe alguém precisando de emprego? Com certeza não.
Deus só pode transformar se a gente quiser. Temos que criar o hábito de não questionarmos as realizações de Deus, mas sim pararmos para perceber onde é que nós estamos errando.
Enfim, nós temos o poder de ressuscitar os mortos, não aqueles que estão no cemitério, mas aqueles que estão afastados da fé, aqueles que estão no fundo do poço muitas vezes apenas dependendo de um simples perdão.
Temos que abrir nosso coração e deixar Deus aplicar o seu poder dentro dele. Temos que crescer e conhecer a palavra de Deus.
Utilizando uma dinâmica muito interessante a nossa irmã Luzinete, ou como é mais conhecida, Tia Lua, deu seguimento a noite. Cinco fiéis que estavam na igreja foram escolhidos para fazerem um chapéu de soldado com uma folha de papel.
Em seguida este mesmo chapéu deu origem a um barco que quando cortado nas pontas e aberto novamente na sua forma original não era mais uma simples folha de ofício, mas sim a figura de uma camisa, a camisa de Jesus que devemos vestir sempre.
Se a apresentação da banda Pétalas foi maravilhosa na segunda-feira, ontem faltaram adjetivos para qualificar o grupo. Absolutamente ninguém ficou parado, indo para frente, para trás, para um lado, para o outro para cima e para baixo. As coreografias pareciam verdadeiras atividades físicas que arrancavam tamanha satisfação dos fiéis.
Ainda ao som da banda Pétalas, os fiéis adoraram a Deus, agradecendo por realizações pessoais e também para que a noite de hoje seja tão graciosa quanto foi a de ontem.

Por Djalma Silva

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Confessar-se por que?

A primeira noite da 2ª SCCC, com o tema "Confessar-se por que?", foi iniciada ao som da banda Pétalas invocando a Santíssima Trindade para interceder não somente pelos fiéis, mas principalmente pelo palestrante da noite, o candidato a diácono, Abdias.
A banda foi responsável pela animação da noite. Eles fizeram dos mais jovens aos mais idosos levantarem dos bancos e louvarem a Deus com todas as suas energias.
Vale destacar que tanto a banda quanto o palestrante, integram a Comunidade São José situada no bairro de Tancredo Neves.
Utilizando trechos bíblicos como os livros dos discípulos Matheus e João, Abdias começou sua palestra afirmando que só existe confissão por causa do pecado.
O poder do perdão que Deus passou para Jesus, também foi confiado aos discípulos.  Criamos um bloqueio para a confissão, pois consideramos o padre um homem pecador assim como nós, porém o diferencial é exatamente o sacramento da confissão que lhe foi confiado.
O que devemos levar em consideração é que no momento da confissão o padre é a pessoa de Cristo. Ele tem o poder tanto de dar conselhos como de atribuir penitências aos fiéis pecadores.
Não pagar o dízimo, não ir a missa por motivos fúteis ou até mesmo não jejuar na Sexta-feira Santa são exemplos de pecados mortais, que devem ser confessados o quanto antes. Enfim, devemos nos confessar todas as vezes em que atingirmos  tantos os mandamentos de Deus, quanto os mandamentos da Igreja.
Concluindo sua palestra, Abdias afirmou que nós devemos buscar verdadeiramente o que é ser católico. Temos que participar de palestras como esta e mudar nossa forma de pensar e principalmente de agir.

Por Djalma Silva

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Discípulos de Emaús


Dois discípulos seguiam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. Conversavam a respeito de tudo o que tinha acontecido.

Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. Então Jesus perguntou: — O que é que vocês andam conversando pelo caminho?

Eles pararam com o rosto triste. Um deles, chamado Cléofas, disse: — Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nesses últimos dias? Jesus perguntou: — O que foi?  Os discípulos responderam: — O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em ação e palavras, diante de Deus e de todo o povo. Nossos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram.


Nós esperávamos que fosse ele o liberta-dor de Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que tudo isso aconteceu! É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo e não encontraram o corpo de Jesus. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos, e estes afirmaram que Jesus está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas ninguém viu Jesus.

Então Jesus disse a eles: — Como vocês custam para entender, e como demoram para acreditar em tudo o que os profetas falaram! Será que o Messias não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?

Então, começando por Moisés e continuando por todos os profetas, Jesus explicava para os discípulos todas as passagens da escritura que falavam a respeito dele.

Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram com Jesus dizendo: — Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando.
Então Jesus entrou para ficar com eles. Sentou-se à mesa com os dois, tomou o pão e abençoou, depois o partiu e deu a eles. Nisso os olhos dos discípulos se abriram, e eles reconheceram Jesus.

Jesus, porém, desapareceu da frente deles.
Então um disse ao outro: Não estava nosso coração ardendo quando ele falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?

Na mesma hora eles se levantaram e voltaram para Jerusalém. Onde encontraram os onze, reunidos com os outros. E estes confirmaram: realmente, o Senhor ressuscitou, e apareceu a Simão!
Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus quando ele partiu o pão.
                                                   Lc 24,13-35.